15 de set. de 2009

Parte 2 - Regiões do Caparaó, Polo Cachoeiro e Sudoeste Serrana

Nosso segundo dia de viagem começou por volta de 09:00h em direção a Dores do Rio Preto, divisa com Minas Gerais.

Ao chegarmos erramos a entrada, atravessamos uma ponte e pudemos colocar uma roda da moto no estado de Minas Gerais, uai! A cidade é muito pequena, com casarios antigos, tipo Pharmácia, etc. Outra vez fomos expulsos, não sabemos se o nativo estava totalmente bêbado ou se era natural assim mesmo, não ficamos para saber, partimos para São José do Calçado.

Rodamos cerca de 64 km, quando enfim chagamos a uma cidade no alto de um morro, no topo de um lado a igreja católica e do outro a escola, divididos por um belo jardim. Ali paramos para esticar as canelas, hidratar nossos corpinhos e tirar água dos joelhos.

Próxima cidade Bom Jesus do Norte e outro descuido, atravessamos uma ponte, mais uma vez uma ponte, e nos deparamos com outra roda da moto no estado do Rio de Janeiro. Retornamos para o Espírito Santo e seguimos para Apiacá, uma cidade pitoresca onde o sino da igreja matriz, ao meio dia, toca uma melodia após os badalos.



Perdidos no interior, cadê Mimoso do Sul? Cadê? Quase paramos no acostamento e perguntamos a mimosa onde está Mimoso... do Sul... Não encontramos a estrada para Mimoso do Sul e fomos até a BR 101, quando descobrimos que a estrada para Mimoso do Sul via Apiacá era de terra, ainda bem que não a pegamos. Aproveitamos o desvio para parar e almoçar pão com lingüiça e após o descanso para cesta rumamos, finalmente, para Mimoso do Sul.

A cidade é também abençoada por Cristo Redentor no alto do morro. Cidade interessante, onde sua praça central é cercada por trilhos de trem e é quase toda tomada por estacionamento exclusivo para motos, ali os automóveis não têm vez. Como somos espertos compramos um mapa rodoviários para não nos perdermos outra vez.

Seguimos para Muqui onde dormimos. Chegamos a Muqui por volta de 15:00 h, rodamos um pouco e perguntamos onde havia hotel ou pousada, nos apontaram com dois dedos, um hotel e uma pousada, escolhemos a perto da estação ferroviária que hoje serve de rodoviária, tudo meio de transporte mesmo. Estava tão quente que o banho nem refrescou, por isso esperamos o sol se por para passear pela cidade e apreciar belos casarões bem conservados e restaurados, uma linda praça. O que nos chamou a atenção nesta cidade foi a quase inexistência de quebra-molas e os poucos eram de tamanhos muito pequenos, parabéns! E este foi nosso segundo dia de viagem com 220 km rodados.












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