14 de set. de 2009

Parte 1 - Regiões do Caparaó, Polo Cachoeiro e Sudoeste Serrana

Estou de férias no trabalho e aproveitamos para adiantar nosso projeto. Entre os dias 08 e 12 de setembro programamos visitar mais 25 sedes de municípios capixabas.

Diário de bordo "Projeto pelas estradas do Espírito Santo de moto", dia 07 de setembro de 2009, a preparação da moto incluiu a colocação de um banco mais largo visando maior conforto para o piloto, mas principalmente para a garupa/navegadora (aprovadissimo, por sinal). Também verificação dos ítens de segurança, que não podem faltar: calibragem dos pneus, conferência da
iluminação, nível de óleo, ...

Às 8:30h do dia 08 de setembro partimos de Vila Velha com destino ao primeiro município de nosso roteiro, Brejetuba. Viagem tranquila com um sol lindo nos acompanhando. Rodamos 157km e chegamos, e, ao entrarmos na cidade, dois indivíduos suspeitos e mal encarados, sobre uma moto mais suspeita ainda, em plena terça-feira útil, fomos parados pela polícia local para averiguação (diga-se de passagem que nunca fomos perados pela polícia desde que andamos de moto), após anotarem todos dados pessoais e da moto, e descobrirem nossas intenções na cidade, fomos liberados. Ufa! Que alívio!

Após breve parada para algumas fotos, não nos demoramos, pois, vai que a polícia mude de idéia... brincadeirinha. Partimos para Ibatiba, há cerca de 37km. Chegando pudemos ver uma cidade movimentada por muitos pedestres e carros, sem identificação visual, ruas apertadas e ali almoçamos numa lanchonete. Detalhe... fomos praticamente expulsos da cidade... Explico: após o almoço, quando fazíamos a cesta, aproximou-se de nós um indivíduo totalmente bêbado, contando detalhes de sua vida... músico parceiro... perdeu pai e mãe... sua sobrinha morreu em seus braços... como não desgrudava ou buscava outra vítima, não nos restou mais nada, a não ser sair correndo, digo, pilotando, da cidade. Realmente toda cidade tem que ter uma figura pitoresca, que o diga o "Gambiarra" de João Neiva. PS.: Por motivos de direitos autorais, não temos fotos do indivíduo repelente.

Seguimos, então. E, após quase passarmos a entrada, chegamos a pequena Irupi. Logo nos chamou a atenção o tamanho dos quebra-molas, creio que alusivos ao Caparaó. Parada para esticarmos as pernas e seguimos adiante.

Próxima parada: Iúna. Parecia haver dois sóis naquela cidade, muito quente. Passamos por uma rua no alto da cidade e voltamos por outra na baixada. Foto tradicional em frente à igreja católica
e parada para um sorvete, que chegou já meio derretendo.

Partimos para Ibitirama, onde fomos mais uma vez parados, agora pelas meninas da guarda mirim do município fazendo um pedágio para angariar fundos para sua sede. Contribuimos, pedimos informação sobre o Pico da Bandeira e seguimos viagem até Divino São Lourenço.

Esta é uma pequena cidade daquelas que se você passar segunda marcha chega à estrada de chão já fora da cidade. Nosso plano era dormir nessa cidade, mas como estava ainda muito cedo e vimos não ter muitas opções, decidimos seguir até Guaçuí para ali dormirmos.

Em nossa chegada a Guaçuí fomos recebidos com fogos de artifícios. Olha só a importância das pessoas!! Não conseguimos descobrir o motivo então nos adonamos da comemoração.
Rodamos um pouco para nos situar na cidade e pudemos observar a prisão de um meliante que resistia veemente. Procuramos, então, um hotel ou pousada para descansar os esqueletos. Encontramos uma pousada muito charmosa - Pousada Vovô Zinho -, onde pudemos tomar um banho relaxante e revigorante. À noite saimos para alimentar nossos corpos com uma deliciosa pizza.
A cidade é abençoada pelo Cristo Redentor no alto de um morro. Um ponto pitoresco da cidade é a ponte de ferro que só passa um veículo de cada vez, e para tirarmos uma foto, eu passava de moto de um lado para outro e a fotógrafa não conseguia tirar uma boa foto, passava de volta e nada, até que parei a moto na saída da ponte e tiramos uma foto mais ou menos. Assim foi nosso primeiro dia de viagem, quando rodamos 356km.


















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